sexta-feira, 27 de maio de 2011

A Arte de (.com)partilhar

Em um mundo tão globalizado onde as pessoas tem se importado cada vez menos umas com as outras, pude observar um fato interessante. Como as redes socias tem implicitamente contribuido para um "mundo melhor", resgatado valores como a solidariedade e a consideraçao ao próximo.
Vemos algo que nos faz sorrir, emocionar, pensar, e o que fazemos?? (Com)partilhamos, para que outros também possam sorrir, chorar, se emocionar e refletir.
Ainda nos importamos com o proximo a ponto de desejar que ele sorria ou se emocione, ainda queremos partilhar momentos (videos, posts, blogs, fotos) bons.
Ainda desejamos o bem ao próximo, e se não estivesse tão distante diria que isso até soa parecido com algo chamado Am...
Aos poucos as redes sociais tem aproximado novamente as pessoas para que vivam de fato em um mesmo mundo em um mundo (com)partilhado, onde as pessoas saibam Dividir.
Então, continuemos (com)partilhando essas coisas boas até que possamos chamá-las de AMOR!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Sem post

Sem post algum pra publicar resolvi descrever a respeito de um sentimento.
Um negócio interessante na vida é que toda vez que pensamos o que queremos na verdade nao sabemos. Hoje te pergunto se voce saberia identificar um bom vento na sua vida.
Bom vento é aquele que te leva pra direção certa, ou seja,  te leva para o lugar que voce deseja, mas ai vem a pergunta que nao quer calar, para onde mesmo voce quer ir??
Por acaso voce tem ideia do lugar onde quer chegar?! Bom se voce estiver como eu sua resposta pra si mesmo nessa hora  será não, ou um talvez.
Algumas vezes pensei estar certa da minha direção e para onde queria ir, mas como uma chuva de verão chega, com ela chegavam algumas rajadas de vento que me levavam pra uma direção totalmente oposta da qual eu caminhava, não que aquele vento tenha sido o vento certo, mas foi forte o suficiente pra me arrastar de onde eu estava.
Mas a verdade é que não sabemos a maioria das vezes identificar um bom vento, mas mesmo não sendo o vento certo ele refresca e as vezes faz chover, e é sempre bom reservar um tempo para admirar os fenômenos naturais da vida.
Certos ou não os ventos sempre chegam.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Palavras


Encontro pelo chão as palavras que alguém perdeu.
Sem motivo certo eu as recolho, embrulho como se fossem minhas.
Faço delas declaração, música, poema, discurso,
Uso e desuso como se fossem minhas,
Como se fossem parte do meu mundo.
Ficam  gastas, eu as remendo,
Mas se já não servem
Eu também as perco naquele mesmo chão
Onde sempre encontro 
Novas-velhas palavras.
O que um poeta perde outro sempre acha.
Pedaços de pedra, inteiras palavras.


terça-feira, 11 de janeiro de 2011

OLHOS DE ÂMBAR


Autor: Ailton Elisiario de Sousa

OLHOS DE ÂMBAR
Os olhos são as janelas da alma e o espelho do mundo, disse o artista renascentista Leonardo da Vinci. Por eles vemos as maravilhas do universo, sentimos incontáveis sensações, vivemos mais intensamente a vida. Por serem maravilhosos, eles são de diversas cores: pretos, castanhos, verdes, azuis, cinzas. Os olhos do meu amor, porém, são de uma cor diferente, pois eles têm a cor do âmbar.
O âmbar é uma seiva fóssil amarelada proveniente de um pinheiro que existiu há 50 milhões de anos. Nela se acham fragmentos de flores, folhas, sementes, penas e insetos que ficaram presos quando a resina escorria pela árvore. Assim petrificado, o âmbar também chamado pedra de seiva é usado com fins decorativos, curativos e sob a forma de talismãs e amuletos. Sua cor muda segundo o grau de sua transparência, indo do amarelo claro ao castanho escuro nos graus transparentes e brancos, verdes, azuis e pretos nos graus opacos.
Sua origem é do mar báltico, onde na Lituânia é tida como a lágrima de ouro das árvores. Lá existe uma lenda de um trágico amor entre a deusa Juraté e o marinheiro Kastytis. Diz a lenda que tendo o deus Perkunas descoberto que um mortal havia tocado a deusa do Báltico, furioso enviou raios para destruir no fundo do mar o palácio de âmbar de Juraté e afundou o barco do marinheiro Kastytis. Desde então, grandes pedaços de âmbar vem à tona nos mares bálticos, que são as lágrimas de Juraté por seu amor destruído. Já os ciganos dizem que se fixarmos o olhar numa pedra de âmbar em direção à lua cheia, veremos o rosto do futuro amor.
Poeticamente, as matizes dos olhos ressaltam os sentimentos predominantes. Assim, diz a canção do artista lusitano Francisco José que olhos pretos são queixume; olhos verdes são traição; olhos azuis são ciúme e olhos castanhos são lealdade. Os olhos de âmbar do meu amor são, pois, a mim leais. Mais que isto, são os olhos dourados que cicatrizam as dores da minha alma.
Os olhos do meu amor, como o âmbar, mudam de cor. Eles têm tonalidades que denunciam seu estado de espírito. Quando amarelo-esverdeados denotam racionalidade; quando acaramelados, paz; quando castanhos escuros, dor; quando castanhos claros, alegria; quando amarelados, paixão. Mas, não importam as matizes que eles assumam, seu olhar é sempre brilhante, profundo, plácido e penetrante. Aponta sinceridade, transmite equilíbrio, desperta a kundaline, sustenta o amor.
Hoje é dia de seu aniversário. Não poderia falar-lhe do meu amor tão significativamente, se não falasse dos seus olhos ambarinos. Porque eles traduzem para mim a intensidade do amor que nos une, porque eles estimulam a nossa felicidade. Como o âmbar que vem da resina da árvore fossilizada, meu amor por meu amor é orgânico, vindo da árvore sentimental que plantamos. Ao olhar para o sol seus olhos se renovam nos raios dourados da pedra inspiradora, fazendo-me neles me perder e me encontrar. Tal qual o jovem amante embevecido pelo olhar de âmbar de sua amada, parabenizo você, Socorro, minha menina dos olhos dourados.
http://www.artigonal.com/relacoes-amorosas-artigos/olhos-de-ambar-3993584.html
Perfil do Autor

Brasileiro, professor, advogado, Presidente da Academia de Letras de Campina Grande.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Mensagem 2011



É possível encher o mundo de cor
Sem ter ao menos uma
É possível causar um incêndio
Sem nem mesmo ter uma faísca
É possível estar em todo lugar
E ser apenas um
É possível ser puro
Mesmo com toda a poluição em volta
É possível renovar o fôlego
Com apenas uma respiração
É possível trazer a vida
E expulsar o que faz mal
Com Oxigênio o possível se torna real.


Texto: Lucas Rebouças