Sem motivo certo eu as recolho, embrulho como se fossem minhas.
Faço delas declaração, música, poema, discurso,
Uso e desuso como se fossem minhas,
Como se fossem parte do meu mundo.
Ficam gastas, eu as remendo,
Mas se já não servem
Eu também as perco naquele mesmo chão
Onde sempre encontro
Novas-velhas palavras.
O que um poeta perde outro sempre acha.
Pedaços de pedra, inteiras palavras.
Um comentário:
Lindo!
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